14 de março de 2012

Fase trans-operatória

Fonte: foto retirada no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário – Fpolis/SC

Esta fase tem início quando o cliente entra na unidade do Centro Cirúrgico até sua admissão na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). E nesta fase que ocorre o ato cirúrgico e toda a preparação que ele envolve.
Para a realização de uma cirurgia é necessária uma série de preparos e rituais que irão auxiliar e facilitar nos procedimentos, assim evitando possível infecção.
Ritual “Conjunto de práticas consagradas pelo uso e/ou por normas, e que devem ser observadas de forma invariável em ocasiões determinadas; cerimonial, ética” (FERREIRA 1975 p. 1240).

Rituais do Centro Cirúrgico são as rotinas e procedimentos que executados pela equipe cirúrgica (enfermagem, cirurgiões, anestesistas) para garantir a qualidade e manutenção da esterilidade do procedimento cirúrgico independente do tipo de cirurgia a ser realizada.
Portanto existem certos rituais comuns a todas as cirurgias. São eles:
Com base em Souza (1997, p. 36-37) apresentamos alguns rituais presentes no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário (HU):
MÉTODORAZÕES E PONTOS IMPORTANTES
Receber o cliente ao chegar no Centro Cirúrgico e encaminhá-lo para a sala cirúrgica.Para que o cliente esteja familiarizado ao ambiente que estará inserido e para iniciar os rituais do Centro Cirúrgico.
Manter diálogo e orientá-lo a cada passo do procedimento.Procurando acalmá-lo deixando falar de suas ansiedades.
Nivelar a altura da mesa cirúrgica com a altura da maca e encoste a maca paralelamente à mesa cirúrgica, lembrando de fixá-la.Para facilitar a transferência do cliente e prevenir quedas, evitando que a mesa se desloque.
Auxiliar o cliente na transferência para a mesa cirúrgica.Colocar em posição decúbito dorsal (DD) confortável, cuidando sempre para não descobri-lo.
Auxiliar na transferência de soros e sondas quando presentes
Puncionar veia calibrosa
Evitar tracionar sondas e equipos de soro, prevenindo também a perda do acesso venoso.
Para manter acesso venoso permeável para administração de medicações.
Colocar o lenço na cabeça do cliente, cobrindo todo o couro cabeludo.Facilitando visibilidade de áreas de punção (jugulares), evitando que suje o cabelo de sangue, e facilitando o manuseio da cabeça.
Colocar apoio de braço (braçadeiras) o mais anatômico possível.Para facilitar quando necessário à punção venosa, além de possibilitar os procedimentos do anestesista e a delimitação da equipe cirúrgica sem prejudicar o ato anestesiar/operar e para colocar as amarras fixando os braços evintado qualquer movimento do cliente durante o ato cirúrgico.
Instalar os eletrodos do monitor cardíaco e instalar o aparelho de pressão arterial (P.A).Para monitorar os sinais vitais do cliente durante a cirurgia, preferencialmente instalando o aparelho de (P.A), do lado oposto a veno-punção.
Instalar o oxímetro de pulsoPara medir a quantidade de oxigênio que o cliente esta inspirando e preferencialmente instalando-o do lado oposto do aparelho de (P.A)
Remover as cobertas e roupas do cliente.Tem como finalidade iniciar a anti-sepsia e colocação do campo estéril dando início a cirurgia.
Prender o campo no arco de narcose (divisório entre o anestesista e o cirurgião).Procedimento realizado após o cliente anestesiado com objetivo de não haver contaminação entre o anestesista e a cirurgia propriamente dita.
Colocar a placa do bisturi elétrico em contato com a pele do cliente.A placa serve como um fio terra, evitando descarga elétrica no cliente, utilizando-se um gel condutor na placa, geralmente localizada nas panturrilhas ou região escapular.
Colocar luvas de água nas proeminências ósseas ou utilizar coxins quando necessário.Com a finalidade de evitar escaras de pressão.
Fonte:
http://www.hu.ufsc.br/~ccirurgico/folia4.htm

Nenhum comentário: