22 de janeiro de 2014

Cuidados com as crianças.




Tireoide


tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.

Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela. É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Hipotireoidismo
Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto.
Hipertireoidismo
Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.

Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.

Diagnosticar as doenças da tireoide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa.

Nódulos de Tireoide

Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malígnos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.
Fonte: http://www.endocrino.org.br/tireoide/



Tireoide: veja os sintomas que surgem quando ela não está bem

A glândula tireoide é fundamental para várias funções do corpo, mas pode complicar a saúde quando não funciona bem

A tireoide é levinha, pesa cerca de 20 gramas, mas tem uma grande missão no nosso corpo. Está por trás do ritmo do coração, dá um empurrão no trânsito intestinal, aumenta a disposição e atua no desenvolvimento dos bebês na gravidez. “É uma glândula, com o formato de uma borboleta, que produz os hormônios T3 e T4”, diz a médica Laura Ward, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Eles são como combustíveis e botam nosso corpo para funcionar a todo vapor.


Teste do pezinho

Assim que nascem, todas as crianças precisam passar por esse exame, que é garantido por lei e está disponível na rede pública. O teste, feito a partir de gotinhas de sangue, detecta males genéticos e até um tipo raro de anemia. Ele também dá pistas sobre o funcionamento da tireoide. Se a produção dos hormônios tireoidianos não está adequada, a criança pode ter uma doença que leva à deficiência intelectual. O tratamento com hormônios sintéticos evita o distúrbio, que é conhecido como cretinismo.

Você sabia?

Seu nome foi inspirado no formato de antigos escudos. A palavra “tireoide” vem do grego e é a junção dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).
Ela nem sempre é culpada

Muita gente acusa a tireoide pela obesidade. Embora o mau funcionamento da glândula reduza o metabolismo e diminua o gasto energético, geralmente o ganho de peso é de cerca de 4 kg, ou seja, não é nenhum exagero.
Falta e excesso

Tendência hereditária, distúrbios no sistema imune e até estresse podem afetar a produção dos hormônios. Se há baixa, ocorre o hipotireoidismo. Já o excesso é o hipertireoidismo.
Confira os sintomas:

Hipertireoidismo

- Taquicardia

- Tremores

- Perda rápida de peso

- Olhos saltados

- Nervosismo
Hipotireoidismo

- Cansaço

- Desânimo

- Prisão de ventre

- Excesso de sono

- Problemas de Memória

É bom checar com frequência
Um exame simples ajuda a apontar a presença de nódulos na tireoide. Embora a grande maioria dessas bolotas seja benigna, há chances de tumor maligno. E, quanto mais cedo ele for detectado, claro, mais eficaz será o tratamento.


Faça em casa

Fique de frente para o espelho, beba um gole de água e observe o pescoço, ou melhor, a região exata do gogó. Conforme o líquido desce, dá para perceber a glândula. Se aparecer uma bola ali, é sinal de que pode haver um nódulo. Vá ao médico para tirar a dúvida.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/tireoide-veja-sintomas-quando-ela-nao-esta-bem-748614.shtml














Concurso do Ministério da Saúde.

http://concursosnasaude.com/ministerio-da-saude-abrira-concurso-para-2-500-vagas-1-872-vagas-na-area-da-enfermagem-2/

15 de janeiro de 2014

Açúcar - Quanto comer?






Hanseníase

1. O que é?


Doença infecto contagiosa, crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante.

2. Qual o microrganismo envolvido?

Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen é um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas (pele) e por células dos nervos periféricos.

3. Qual a classificação da hanseniase?

A hanseníase, para fins de tratamento, pode ser classificada em:
  • Paucibacilar: de 1 a 5 lesões de pele(baixa carga de bacilos)
  • • Multibacilar: > de 5 lesões de pele (alta carga de bacilos).

4. Quais os sinais e sintomas?

  •  Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade;
  •  Área de pele seca e com falta de suor;
  • Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas;
  • Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade;
  • Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber.
  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
  • Úlceras de pernas e pés.
  • Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
  • Febre, edemas e dor nas juntas.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
  • Ressecamento nos olhos;
  • Mal estar geral, emagrecimento;
  • Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas
Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.

5. Como se transmite?

A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.

A hanseniase não transmite por:

  • Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseniase.
  • Assentos, como cadeiras, bancos;
  • Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saude;
  • Picada de inseto;
  • Relação sexual;
  • Aleitamento materno;
  • Doação de sangue;
  • Herança genética ou congênita (gravidez);

Importante: Assim que a pessoa começa o tratamento deixa de transmitir a doença. A pessoa com hanseníase não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar.

6. Qual o período de incubação?

Em média de 2 a 5 anos.

7. Qual o período de transmissibilidade?

Enquanto a pessoa não for tratada.

6. Como confirmar o diagnóstico?


O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica.

7. Como tratar?

O tratamento é ambulatorial. Administra-se uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS), conforme a classificação operacional, sendo:

Paucibacilares: rifampicina, dapsona;

Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina;

8. Como se prevenir?

A hanseniase é uma doença incapacitante e apesar de não haver uma forma de prevenção especifica, existem medidas que podem evitar as incapacidades e as formas multibacilares, tais como:

  • Diagnóstico precoce;
  • Exame, precoce, dos contatos intradomiciliares;
  • Técnicas de prevenção de incapacidades;
  • Uso da BCG(ver item vacinação);

9. Como se realiza a prevenção de incapacidades?

A prevenção de incapacidades é uma atividade que se inicia com o diagnóstico precoce, tratamento com PQT, exame dos contatos e BCG, identificação e tratamento adequado das reações e neurites e a orientação de autocuidado, bem como dar apoio emocional e social. A PI se faz necessário em alguns casos após a alta de PQT (reações, neurites e deformidades em olhos, mãos e pés). A avaliação neurológica, classificação do grau de incapacidade, aplicação de técnicas de prevenção e a orientação para o autocuidado são procedimentos que precisam ser realizados nas unidades de saúde.

Estas medidas são necessárias para evitar seqüelas, tais como: úlceras, perda da força muscular e deformidades (mãos em garra, pé caído, lagoftalmo). Recomenda-se o encaminhamento às unidades de referencia os casos que não puderem ser resolvidas nas unidades básicas.


10. Como proceder em caso que requerem reabilitação?


Nos casos que já existem deformidades físicas, faz parte do tratamento das mesmas o autocuidado, a cirurgia e exercícios pré e pós-operatórios. Além da indicação de prótese e órteses. O objetivo é favorecer uma melhor qualidade de vida das pessoas atingida pela hanseníase.

Fonte: http://www.sesa.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2799






Campanha para diagnóstico precoce da hanseníase

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/01/14/saude-lanca-campanha-para-diagnostico-precoce-da-hanseniase.htm

10 de janeiro de 2014

Meningite

 


As meninges: dura-máter, pia-máter e aracnoide
As meninges: dura-máter, pia-máter e aracnoide

meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.
transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.
A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.

Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.

Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.

Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes.
E lembre-se: nunca use remédios sem prescrição médica.
 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/meningite.htm



Teste do Olhinho!




9 de janeiro de 2014