O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, mudou as regras para a vacinação contra a poliomielite, a paralisia infantil. De acordo com a chefe da Divisão de Imunização da secretaria municipal de Saúde de Porto Velho, Luzanira da Costa, as primeiras doses da vacina serão injetáveis e deverão ser aplicadas em crianças de dois e quatro meses de nascida.
Luzanira explica que as mudanças serão colocadas em prática somente a partir do segundo semestre de 2012. O objetivo do governo é diminuir os riscos adversos que poderão ser provocados pela “gotinha”. “Como a vacina injetável é inativada, esses riscos são zero”, afirmou. Outro ponto importante é que o governo pretende diminuir ainda mais o risco das crianças contraírem a paralisia, e acrescentou que riscos adversos são reações que a dose oral pode causar, a exemplo da perda de movimentos por um certo período.
Conforme o calendário de imunização, no dia 16 de junho será realizada a 1ª etapa da campanha contra a paralisia infantil em todo o território nacional. Nessa data, todas as crianças menores de cinco anos ainda receberão a “gotinha”. Em agosto, quando houver o chamamento para atualização do cartão de multivacinas, a dose para crianças de dois e quatro meses já será injetável. A terceira dose, com seis meses de vida e a de reforço, com um ano e três meses, voltará a ser pelo método tradicional (gotinha). Para as demais crianças não haverá alteração.
Outra novidade, segundo Luzanera, é que a partir do segundo semestre será disponibilizada pela rede pública a vacina pentavalente, também injetável. Com uma única dose, as crianças serão imunizadas contra tétano, difteria, coqueluche, meningite e hepatite tipo B. Ela também informou que o governo já estuda a possibilidade de criar a vacina para combater sete tipos de doenças com uma única dose. “É uma forma de diminuir o sofrimento das crianças, a ida aos postos de saúde e os custos para o governo”, comentou.
Além de reunir as cinco vacinas da pentavalente, a hepta vai imunizar as crianças contra meningite tipo C e a poliomielite. A paralisia infantil é considerada erradicada no Brasil desde 1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário