29 de janeiro de 2012

Alimentos funcionais melhoram o intestino?

Iogurtes e leites fermentados prometem regular a função intestinal
Stephani Pires Scatolini
Intestino preguiçoso é um problema que atinge 15% da população mundial e 20% da população ocidental, sendo quatro vezes maior nas mulheres do que nos homens, segundo dados do professor titular de Gastroenterologia e Cirurgia Digestiva da PUC Campinas, Flávio Antonio Quilici.Atualmente, muitos produtos do mercado prometem melhorar ou resolver este problema por meio dos alimentos funcionais, em sua maioria iogurtes e leites fermentados. Mas, será que eles funcionam?Iogurtes e leites fermentados têm em sua composição os lactobacilos, probióticos que melhoram a função do intestino e, consequentemente, de todo o organismo, explica Andrea Bottoni, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital e maternidade São Luiz - Anália Franco.O especialista explica ainda que o que influencia na ação destes micro-organismos no corpo é a quantidade deles no produto e a resistência ao pH do estômago. “Alguns não conseguem resistir ao pH ácido do sistema gastrointestinal, e mesmo que sejam ingeridos, não chegarão vivos ao intestino delgado. Alguns outros como o DanRegularis e o casei Shitrota conseguem chegar vivos e ajudar no fluxo intestinal”, diz o médico.Outros cuidadosÉ importante ressaltar que, mesmo com essa ajudinha dos lactobacilos, eles não fazem todo o trabalho sozinho. Uma pessoa com alimentação gordurosa e desbalanceada pode não ter tantos benefícios trazidos pelos probióticos quanto outra que se alimenta de forma correta e pratica exercícios físicos.Segundo Andrea, existem lactobacilos em outras formas além dos alimentos funcionais, como por exemplo, em cápsulas, mas seu uso deve ser feito com recomendação de especialistas. “É muito mais proveitoso para o nosso corpo ingerir lactobacilos no iogurte ou leite fermentado porque eles também têm proteínas, cálcio, ferro e outros nutrientes”, ensina Bottoni.Consequências do intestino preguiçosoQuem tem o intestino preguiçoso está mais vulnerável a ter espinhas, cólicas, mau humor e até aquela sensação de barriga inchada. Tudo por causa da prisão de ventre.Alguns pequenos cuidados podem melhorar o dia-a-dia de quem sofre desse mal. Veja:- Beber muita água: auxilia a circulação do sangue, diminui a retenção de líquido e, consequentemente, o inchaço.- Não use laxantes: o uso desses medicamentos deve ser feito após recomendações médicas e não como estimulante para ir ao banheiro todos os dias.- Vá ao banheiro sempre que tiver vontade: o hábito resgata o reflexo natural do corpo e, principalmente, é normal. Todo mundo vai!- Exercícios físicos: mantém o corpo no ritmo e em forma, queima calorias e faz bem para o funcionamento do organismo.
Fonte:http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia

28 de janeiro de 2012

Estudo indica que infecções de HPV oral são mais comuns em homens

Infecções na boca e na garganta de uma doença transmitida principalmente pelo sexo conhecida como papilomavírus humano (HPV), que pode levar ao câncer, são mais comuns entre os homens do que entre as mulheres, segundo um estudo americano divulgado nesta quinta-feira (26).
Cerca de 7% da população dos EUA com idade entre 14 e 69 anos tem HPV oral, informou a pesquisa publicada no Journal of the American Medical Association, com uma taxa de incidência de 10.1% entre os homens e 3.6% entre as mulheres.As descobertas esclareceram ainda mais uma crescente epidemia de câncer nas regiões da cabeça e do pescoço ligada ao HPV que devem superar os casos de câncer de colo de útero em 2020, e pode justificar os testes clínicos de uma vacina de HPV contra lesões orais, disseram os autores do estudo.Atualmente a vacina de HPV é recomendada para meninos e meninas logo cedo, nas idades de 9 a 10 anos para evitar futuros cânceres de colo de útero e anal.O estudo incluiu 5,579 pessoas que participaram da Pesquisa Nacional de Avaliação da Saúde e Nutrição (NHANES, na sigla em inglês) de 2009-2010, e concordaram com um teste de enxágue bucal de 30 segundos em um centro de exames móvel.O estudo descobriu que o HPV oral é mais frequente entre pessoas idosas, em parceiros sexuais recentes e entre fumantes, pessoas que bebem muito álcool e entre usuários, atuais ou antigos, de maconha.As maiores taxas de HPV oral entre os homens são vistas com mais frequência nas idades de 60 a 64 anos, com 11,4% de casos nessa faixa etária. O segundo nível mais alto foi encontrado entre homens de 30 a 34 anos.
Sexo oral
De acordo com a especialista Maura Gillison, do Ohio State University Comprehensive Cancer Center, os dados sugerem que a provável causa das infecções de HPV oral está ligada ao sexo."Analisados juntos, esses dados indicam que a transmissão pelo contato casual, não sexual, é pouco comum," escreveu ela, pedindo mais estudos nesta área para estabelecer o que os pesquisadores chamam de "história natural" da doença."Apesar da infecção de HPV oral ser a causa do câncer que está crescendo em incidência nos Estados Unidos, pouco se sabe a respeito da epidemiologia da infecção", indicou Gillison."Estudos de história natural de infecção de HPV oral são, portanto, necessários para entender os efeitos da idade, do sexo, e os fatores de risco modificáveis (por exemplo, fumo e comportamento sexual) quanto à incidência e duração da infecção de HPV oral".
CâncerCânceres orais "cresceram significativamente nas últimas três décadas em vários países e o HPV tem sido diretamente relacionado como causa subjacente," de acordo com informações do artigo.
Gillison, que estuda o HPV e o câncer há 15 anos, disse em uma conferência científica realizada nos EUA no ano passado que quando pessoas que têm HPV oral são comparadas com aquelas que não têm, "o único grande fator é o número de parceiros com quem elas fizeram sexo oral."Pessoas com infecções de HPV oral têm 50 vezes mais chances de ter câncer oral que as pessoas que não têm HPV.Os pesquisadores observaram um aumento de 225% nos casos de câncer oral nos Estados Unidos de 1974 a 2007, principalmente entre homens brancos.O HPV está ligado a quase 13 mil casos de câncer de colo do útero por ano em mulheres americanas, sendo que 4.300 deles são fatais.
Pesquisadores acreditam que o número de casos de câncer oral vai superar o número de casos de câncer de colo de útero nos próximos oito anos.O estudo foi financiado em parte pela gigante farmacêutica Merck, que produz a vacina contra HPV.A Gardasil da Merck foi aprovada para meninas e mulheres de idades entre 9 e 26 anos em junho de 2006 e para homens na mesma faixa etária em outubro de 2009.

Fonte:www.uol.com.br

25 de janeiro de 2012

Mais de 3 mil vagas abertas na Atenção Básica

Prorrogadas as inscrições de médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas no Provab. Secretarias de Saúde e instituições de ensino ainda podem aderir
Médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas de todo país estão sendo convocados a participar do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab) que oferece 3,7 mil vagasde trabalho. O Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação e gestores municipais oferecem uma oportunidade de emprego que ainda pode ser parâmetro para a residência médica, caso seja interesse do profissional. Os médicos que tiverem uma boa avaliação de desempenho receberão pontuação adicional de 10% na nota nos exames de residência médica que porventura vierem a prestar. Além disso, os profissionais vão reforçar os recursos humanos da atenção básica em municípios com carência.
O período de inscrição no Provab foi prorrogado até o próximo dia 12. Estão sendo oferecidas 2 mil vagas para médicos, mil para enfermeiros e 700 para cirurgiões-dentistas.
“O Provab é mais um dos programas do Ministério da Saúde que visa ampliar a assistência principalmente aos usuários do SUS que ainda têm dificuldades para acessar serviços e profissionais de saúde. Além disso, o programa oferece aos profissionais participantes a oportunidade de conhecer diferentes realidades e de exercer a profissão onde a população mais necessita, fortalecendo a dimensão de relevância social de sua atuação.”, analisa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
INSCRIÇÕES – O processo seletivo está dividido em duas fases: a fase de habilitação e a fase de seleção. A fase de habilitação vai até dia 12 de fevereiro, e as inscrições devem ser efetuadas via internet (
clique aqui). Poderão se inscrever médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas que tenham concluído a graduação, e que tenham registro profissional junto ao respectivo conselho de classe no início das atividades profissionais. Os candidatos deverão indicar, em ordem de preferência, as seis localidades em que desejam atuar.
Ao preencher o formulário eletrônico, o candidato deverá anexar arquivo contendo cópia do diploma de graduação ou certificado de conclusão de curso e cópia de documento de identificação com foto, conforme determina o
edita lque traz a descrição detalhada do processo. Candidatos que encontrarem dificuldades técnicas para realizar a inscrição podem tirar suas dúvidas pelo endereço nti.dab@saude.gov.br.
Terão preferência os candidatos que tiverem se graduado em instituição de ensino superior que for entidade supervisora do município da vaga pretendida, tiverem nascido ou atuarem no mesmo estado da vaga pretendida e tiver maior idade. Também será considerada a ordem de inscrição.
Municípios também devem aderir ao programa
Os médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas vão atuar em municípios com carência de profissionais e que tenham aderido ao Provab. Podem participar os municípios listados na
Portaria Conjunta n° 2 (2011), definidos pelo Ministério da Saúde segundo o percentual da população em extrema pobreza e da população residente na área rural.Os municípios selecionados foram agrupados de acordo com os seguintes perfis: população rural e pobreza intermediária ou elevada; populações quilombola, indígena e assentamentos rurais; capital ou região metropolitana; população maior que 100 mil habitantes.Até o momento, 554 municípios aderiram ao programa, sendo que o estado com a maior quantidade de adesões foi Minas Gerais (81), seguido pelo Ceará (70) e por São Paulo (48). “É muito importante que os municípios participem desta ação, pois ela vai causar um impacto positivo significativo na assistência à população nesses locais. Esses são municípios que precisam aumentar o número de profissionais atuantes para conseguir fornecer um serviço integral e de qualidade” explica o ministro da Saúde, Alexandra Padilha.A adesão de municípios e de instituições supervisoras (universidades) ainda está aberta, e pode ser realizada até o dia 7 fevereiro, por meio desta página.(site do ministério da saúde).
Fonte: site: ministério da saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm

Férias no exterior exigem vacinação contra sarampo e rubéola

Quem vai viajar para o exterior nas férias, deve vacinar-se contra o sarampo e a rubéola. A recomendação é do Ministério da Saúde e vale, principalmente, para os brasileiros com destino à Europa, aos Estados e Unidos e a outros países americanos.
Nessas regiões do mundo, quem não está imunizado, corre o risco de contrair as doenças. No continente europeu, por exemplo, foram registrados, este ano, mais de 25 mil casos de sarampo, em 33 países.
Vacina
O ideal é tomar a vacina 15 dias antes da viagem. A dose está disponível nos postos de saúde e protege também contra a caxumba. Crianças com 1 ano de idade devem tomar a vacina novamente, mesmo imunizadas anteriormente. A vacinação é contraindicada para bebês com 6 meses de idade e pessoas com restrições médicas.
No Brasil, não há circulação dos vírus do sarampo e da rubéola. Os casos notificados de sarampo no País são considerados importados, ou seja, a infecção ocorreu por vírus presente em outros países. Em 2011, foram 42 casos importados em oito estados. Os sintomas mais comuns da doença são febre, tosse seca, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite.
Transmissão da doença
A transmissão das duas doenças acontece pela via respiratória, quando o doente expele secreções ao tossir, falar ou respirar. Outra forma de contrair rubéola é quando grávidas infectadas transmitem o vírus para o bebê, o que pode levar o feto à cegueira e surdez. Os sintomas são aumento dos gânglios, febre e dores de cabeça e no corpo.

Ministério da Saúde amplia faixa etária para vacinação contra hepatite B

Além de manter em dia as vacinas das crianças, os adultos também devem ficar atentos para a atualização da própria caderneta de imunização. É preciso se proteger contra a hepatite B, a difteria, o tétano, a febre amarela, o sarampo, a caxumba e a rubéola.
De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos, quatro vacinas devem ser tomadas. A trílplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, por meio de dose única. A vacina dupla adulto protege contra a difteria e o tétano, sendo necessária uma dose a cada dez anos. A vacina contra a febre amarela também deve ser aplicada uma vez a cada dez anos.
Já a vacina contra a hepatite B, a partir de 2012, terá a faixa etária limite ampliada de 24 anos para 29 anos. A imunização só é eficaz quando as três doses são administradas – com intervalos de um mês após a primeira dose e de seis meses após a segunda dose.
Além da vacinação de rotina, a população adulta também deve ficar atenta para as campanhas nacionais, que acontecem no país desde 1980. Em 2011, foram realizadas três campanhas: contra a influenza ou gripe sazonal, contra a poliomielite e contra o sarampo.

Vacina contra paralisia infantil passará a ser injetável

O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, mudou as regras para a vacinação contra a poliomielite, a paralisia infantil. De acordo com a chefe da Divisão de Imunização da secretaria municipal de Saúde de Porto Velho, Luzanira da Costa, as primeiras doses da vacina serão injetáveis e deverão ser aplicadas em crianças de dois e quatro meses de nascida.
Luzanira explica que as mudanças serão colocadas em prática somente a partir do segundo semestre de 2012. O objetivo do governo é diminuir os riscos adversos que poderão ser provocados pela “gotinha”. “Como a vacina injetável é inativada, esses riscos são zero”, afirmou. Outro ponto importante é que o governo pretende diminuir ainda mais o risco das crianças contraírem a paralisia, e acrescentou que riscos adversos são reações que a dose oral pode causar, a exemplo da perda de movimentos por um certo período.
Conforme o calendário de imunização, no dia 16 de junho será realizada a 1ª etapa da campanha contra a paralisia infantil em todo o território nacional. Nessa data, todas as crianças menores de cinco anos ainda receberão a “gotinha”. Em agosto, quando houver o chamamento para atualização do cartão de multivacinas, a dose para crianças de dois e quatro meses já será injetável. A terceira dose, com seis meses de vida e a de reforço, com um ano e três meses, voltará a ser pelo método tradicional (gotinha). Para as demais crianças não haverá alteração.
Outra novidade, segundo Luzanera, é que a partir do segundo semestre será disponibilizada pela rede pública a vacina pentavalente, também injetável. Com uma única dose, as crianças serão imunizadas contra tétano, difteria, coqueluche, meningite e hepatite tipo B. Ela também informou que o governo já estuda a possibilidade de criar a vacina para combater sete tipos de doenças com uma única dose. “É uma forma de diminuir o sofrimento das crianças, a ida aos postos de saúde e os custos para o governo”, comentou.
Além de reunir as cinco vacinas da pentavalente, a hepta vai imunizar as crianças contra meningite tipo C e a poliomielite. A paralisia infantil é considerada erradicada no Brasil desde 1994.